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Lula-Trump encontro pelas relações Brasi-EUA

O presidente Donald Trump já fixou em 25% o imposto de importação aos Estados Unidos de mercadorias vindas do México e do Canadá e pretende fazer o mesmo em relação à China. Também quer mais arrecadação no comércio com os demais países. (inclusive o Brasil) e criar alíquota de 100% aos produtos dos países do Bricks e outros organismos regionais que tentarem estabelecer moeda própria para com isso abandonar as transações lastreadas no dólar,vigentes desde os anos 40 do século passado, quando, após o fim da 2ª Guerra Mundial, as nações organizaram-se e, entre outras medidas, criaram o Fundo Monetário Internacional (FMI) e adotaram a moeda norteamericana como padrão internacional.
O Brasil – maior economia da América Latina – é forte ameaçado pelo tarifaço de Trump. O presidente Lula já adiantou que haverá reciprocidade em relação aos produtos dos EUA importados ao nosso País na via contrária. O empresário Mario Bernardo Garnero, do grupo Brasilinvest, articula, para o próximo dia 17, jantar-encontro Trump-Lula na Flórida (EUA) – o primeiro de ambos em seus atuais mandatos – para tratar dos Interesses dos dois países.
Mesmo pilotando a maior economia do planeta e sendo um político de direita, não seria vantajoso ao governante yankee criar caso com o brasileiro, de esquerda e com todas as facilidades e apelos para substituir os EUA pela China em suas relações comerciais. Os EUA são nossos principais parceiros, mas a China é o segundo e cresce rapidamente.
O mais razoável é não misturar os interesses. Especialmente evitar a promiscuidade entre economia e ideologia. O ideal é que as nações priorizem os pontos convergentes de suas relações e, a partir destes alinhados e pacificados, possam usar os bons resultados para a busca de algum tipo de acordo para as divergências, preferencialmente sem que disso resulte vencedor ou vencido.
Brasil e Estados Unidos são bons parceeiros desde os primórdios de suas organizações como nações independentes. Ambos lucraram com o entendimento, mesmo quando a ideologia foi diferente nos dois territórios. E poderá ocorrendo o mesmo, principalmente agora quando o mundo é globalizado e as relações se processam com a rapidez proporcionada pelo meio eletrônîco-digital.

        Donald Trump retornou ao governo dos EUA mediante a promessa de atuar forte contra a migtação ilegal. Tanto que já deportou um bom número de estrangeiros que viviam ilegalmente no seu país. Isso costuma provocar tensões que devem ser bem administradas no interesse de todos. Cada governo tem suas atitudes e assume as vantagens e perdas decirrebtes. É nesse momento que a diplomacia e o respeito à autodeterminação de cada povo são fundamentais para evitar o  retrocesso.

Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).