A China convocou a reunião do Conselho de Segurança da ONU para acusar formalmente o governo de Donald Trump de intimidação por meio do comércio internacional e de “lançar uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento”. A carta é uma resposta chinesa ao novo aumento das taxas de importação americanas contra produtos da China. Os impostos atingem 245% e estão divididos em três categorias: 125% nas tarifas “universais”, 20% de alíquota relacionada à crise do fentanil e taxas retaliatórias, que vão de 7,5% até 100%. Os americanos focam em produtos de tecnologia, propriedade intelectual e inovação.
O governador democrata Gavin Newsom, da Califórnia, o mais rico dos estados norteamericanos, afirmou que tarifas impostas pela gestão do republicano a mais de 180 países do mundo estão causando o ‘caos’ para as famílias americanas, e que pedirá à Justiça bloqueio imediato das tarifas.Adiantou que seu estado vai processar o governo dos EUA contra o “tarifaço” de Trump, que desencadeou a guerra comercial global. Vai contestar a autoridade do presidente para impor as tarifas generalizadas, que estão causando o “caos” para as populações.
As tarifas criadas por Trump vêm debilitando o mercado financeiro e as cotações das moedas. A disposição da China para enfrentar a medida unilateral é o prenúncio de crise ou pode representar a possibilidade de um acordo, já que os EUA são a maior economia do mundo e a China é o segundo lugar. O que ambos vierem a fazer através de acordo poderá servir às quase duas centenas dos outros países, inclusive o Brasil.
Quando Donald Trump assumiu, a 20 de janeiro, a gtande preocupação internacionl estava no endurecimento da política de imigtação aos EUA. Mas, o “tarifaço” atraiu todas as atenções e hoje, se não for bem adminitrado, pode até levar à guerra. O desejo geral é que se encontre o melhor acordo possível. Que Trump não perca seu tempo em temas de menor importância ou de interesse exclusivo dos EUA. Seus aliados esperam o aporte político para solucionar problemas espalhados nos países parceiros; jamais a presença da potência do norte na condição de inimiga. Dezenas de países aliados ou grupos políticos dessas nações aguardam o apoio nos princípios e procedimentos democráticos decorrentes das leis e da autoridade norteamericana.
Independente de como vai terminar a crise das tarifas, o mundo espera que ela resulte em progresso e organização. O agronegócio brasileiro, por exemplo, maior força da economia nacional espera com as mudanças estabelecidas, vender mais carne e grãos na pauta internacional, onde tem sido fortemente prejudicado pela França e outros países atuam contra a colocação das nossas mercaodrias no mercado externo. Que nosso governo faça o melhor e não politize a questão para evitar problemas e danos aos produtores brasileiros.
Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo).
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