Neste Natal foi constatado um aumento nas vendas de arma de gel, considerado o brinquedo do momento. Trata-se de uma arma que usa bolinhas de gel como munição.
O problema é que essa arma não é um brinquedo, não pode ser classificado assim segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia ( Inmetro). E não pode, em hipótese nenhuma, ser usado por crianças, está liberada apenas para maiores de 18 anos.
O perigo dessas armas é as bolinhas acertarem os olhos de alguém e ainda serem confundidas com uma arma de verdade pelos policiais. No Rio de Janeiro, adolescentes estavam usando essas armas numa rua para “brincar de arrastão”. Levaram uma bronca da polícia, mas a situação poderia ter ficado grave se os policiais não tivessem percebido que não era arma de verdade e atirado. Outro problema é incentivar a agressividade em crianças e jovens.
No Brasil existe a Lei 10.826/03, que proíbe a venda, comercialização e importação de brinquedos que são réplicas e simulacros de armas verdadeiras. Portanto, essas armas podem ser apreendidas como simulacro, ainda mais se estiverem com crianças; nesse caso, os pais serão responsabilizados.
Cidades como Olinda e Paulista já proibiram armas de gel e, no Rio de Janeiro, o assunto encontra-se em discussão na Câmara e na Assembleia Legislativa.
A Notícia Precisa
Você também pode gostar
Tecnologias estão ficando cada vez mais inclusivas
A judicialização, a política, os partidos e o STF
O remédio à artimanha da minoria parlamentar