Uma medida polêmica tomada pela presidente da Câmara de Poá, Patrícia Bin, está causando desconforto entre o Poder Legislativo e a imprensa local e regional. Ela proibiu a entrada de jornalistas e fotógrafos no plenário durante as sessões sem apresentar nenhuma fundamentação legal. De início, proibiu tanto os jornalistas como assessores dos vereadores, porém, com a pressão dos vereadores, retirou a proibição aos assessores, deixando só para os jornalistas e fotógrafos.
A presidente quer que eles fiquem na sala de imprensa, um pequeno espaço separado do plenário por um vidro. Metade desse espaço é ocupada pela empresa que presta serviços de Internet para a Câmara e, geralmente, pessoas ficam na frente do vidro, obstruindo a visão e o trabalho dos jornalistas.
Ressalte-se que a maioria dos assessores é despreparada, e eles acabam atrapalhando muito o trabalho da mídia em sessões solenes. Ao invés de proibir, que é um ato autoritário, a presidente deveria ter o bom senso de administrar a situação de outra maneira, talvez estabelecendo limites razoáveis para ambas as partes, porque quem perde com essa proibição é a própria Câmara, já que a mídia poderá deixar de registrar o trabalho dos vereadores. A não ser que a intenção seja a de esvaziar as sessões.
A Notícia Precisa
Você também pode gostar
Mega Bazar Social com peças gratuitas é promovido pelo Fundo Social de Poá
Feirão do Emprego realizou centenas de atendimentos e encaminhou candidatos para entrevistas em empresas de Poá e região
Conselho de Desenvolvimento discute a recuperação do Balneário de Poá