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A Notícia Precisa

Pancadão incomoda Poá

Mais uma vez o descanso da população de Poá foi desrespeitado por um local que colocou som altíssimo durante toda a madrugada deste domingo, 14 de julho. A perturbação do sossego começou à meia-noite e passou das cinco da manhã, sem que nenhuma providência fosse tomada pelas autoridades.
A origem do barulho parecia ser na região da Praça da Bíblia ou suas proximidades. Além do som altíssimo, as letras eram de uma indecência indescritível, sendo impossível reproduzir aqui os termos chulos e imundos citados nas “músicas”, que de música não tem nada, apenas um barulho ensurdecedor. O jornal apurou mais tarde que se trata de um pancadão no Miguel Badra, já no município de Suzano. Só que como está bem na divisa com Poá, o som vem em linha reta diretamente para Poá perturbando a cidade toda.
Esse é o problema que a população enfrenta, não há a quem reclamar. Na GCM, muitas vezes o telefone não atende; se liga para a PM, repassam para um robô que pede o endereço do local. Se a pessoa não sabe, como neste caso em que se ouve o barulho sem saber a origem, a ligação é interrompida.
O Departamento de Fiscalização da Prefeitura de Poá têm feito operações de surpresa para conter o barulho no município. Só que num caso como esse, e não é a primeira vez que acontece, as autoridades policiais têm que interferir. Todo mundo ouve o barulho, menos a Polícia? As polícias deviam ser integradas, se está incomodando Poá, a polícia poaense deveria avisar a polícia de Suzano, assim como a Prefeitura de Suzano, que deve ter leis e mecanismos para coibir isso. De dia, as pessoas já têm que suportar o som altíssimo das caixas de som colocadas nas portas do comércio e barracas de camelôs, o que deveria ser proibido. Se o comércio quiser som ambiente, que seja dentro da loja e em volume baixo, e não virado pra rua em último volume.
E agora, nem à noite se pode descansar? Pra que as cidades têm Lei do Silêncio então?