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Operação Varredura Integrada é realizada em Poá

Uma blitz-monstro aconteceu em Poá, na noite de 22 de junho e que se estendeu até 4 da madrugada do dia 23. O objetivo foi verificar salões de baile, adegas e estabelecimentos similares quanto à documentação e denúncias de barulho.
A Operação Varredura Integrada teve início ontem, 22 de junho, às 21h33, com participação de várias viaturas da Polícia Militar, GCM, Fiscalização e dois guinchos; Secretário de Segurança Marcos Antonio Xavier da Silva, Comandante da 2ª. Cia da Polícia Militar de Poá, Sargento Fontes, Comandante da GCM Alexandre Guarnieri e o Diretor de Fiscalização Léo Lima e funcionários do Departamento de Fiscalização da Prefeitura Municipal.
Ela começou pelo bairro de Calmon Viana, depois Rua Dália, 188, Jardim São José, no Espaço Teixeira, onde a proprietária Lilian Teixeira dos Santos foi notificada e autuada por falta de Alvará de Funcionamento. Ela tem cinco dias para recorrer e regularizar.
Prosseguiu pela Rua Lindóia, Jardim São José, Adega FIA sem documentação para funcionar; Adega dos Amigos, no Jardim Débora foi notificada; no Jardim Nova Poá a Camp Adega foi notificada por falta de alguns documentos; na Balada do Rico o seu proprietário Frederico ainda está solucionando a documentação e foi lacrada. A Adega da Vila, localizada na Rua Dr. Idelpides Gomide, no Jardim Itamaraty foi notificada por falta de Alvará; a Poá Cervejaria, localizada na Avenida Vital Brasil, 500, foi notificada por falta de documentos; o Pub do Shelby Peak Blinders recebeu intimação por falta de documentos. A Horus Tabacaria da Avenida 9 de Julho, 989, foi lacrada por apresentar documentos vencidos. Um dos proprietários ficou indignado pela ação da Prefeitura. Disse que sua ótica localizada no centro da cidade foi roubada várias vezes causando enormes prejuízos e ninguém foi lá. Muito chateado e de cabeça quente, desabafou referindo que a Prefeitura quebrou a tabacaria e que não irá reabrir mais. “Vocês conseguiram, parabéns, vou vender aqui para algum bandido que aí ele consegue funcionar e se não conseguir pagam propina”, desabafou. O diretor Léo Lima explicou que o som estava muito alto também e que a Prefeitura, através da GCM, Polícia Militar e Fiscalização, está na operação atendendo várias denúncias dos munícipes. Se a casa estivesse toda legalizada não teria acontecido a lacração.
A Operação Varredura Integrada terminou por volta das 2h30 da manhã de domingo com muitas autuações e teve dois estabelecimentos lacrados. Foram fiscalizados os seguintes endereços denunciados: Rua Angelina Ipoliti, 352, Calmon Viana; Rua Idelpides Gomide, 30, Jardim Itamarati; Avenida Mário Hernandes, 42, Jardim Nova Poá; Rua Estado do Espírito Santo e Rua Estado de Alagoas; Rua Gália, 188, Jardim São José; Avenida Águas de Lindóia, 95, Jardim São José; Avenida Vital Brasil, 500, centro de Poá; Avenida 9 de Julho, 1041, centro de Poá; Avenida 9 de Julho, 1027, centro de Poá entre outros.
Para o secretário Marcos Xavier, é importante que se faça esta operação uma vez por mês para coibir a prática de crimes e melhorar a percepção de segurança das pessoas e garantir a continuidade da redução criminal. “Esse trabalho foi feito com base em denúncias, objetivando atender aos anseios da sociedade poaense em relação ao nosso trabalho e das polícias do Município”, falou o secretário.
O Diretor de Fiscalização Léo Lima também considerou a operação sucesso, uma vez que serve para disciplinar as casas noturnas da cidade e também colaborar com o sossego da população. Para ele, é um trabalho que será realizado outras vezes e que visa combater a poluição sonora e documentação para o pleno funcionamento dos estabelecimentos comerciais de acordo com a lei. “Lógico que a operação também coíbe outras infrações como a de trânsito e combate as drogas”, ressalta o diretor Léo.
A população aprovou essa operação e espera que ela se repita, pois as casas noturnas estão colocando som muito alto até de madrugada, causando muito incômodo.