A cassação do mandato do deputado George Santos, filho de imigrantes brasileiros, na Câmara dos Representantes, dos Estados Unidos, é um exemplo exemplo vindo da grande democracia mundial, que o Parlamento brasileiro não deve ignorar. Principalmentre agora que njossos parlamentares sinalizam estar dispostos a recuperar o tempo perdido e exercer de fato o poder que a Constituição lhes confere na formulação da República.
Ao constatar a realidade das acusações de comportamento impróprio, – Santos é alvo de denúncias que vão de mentir sobre seu currículo até uso indevido de dinheiro de campanha – seus pares da Câmara decidiram eliminá-lo do meio, no mais típico e popular procedimento de retirar da caixa de frutas o exemplar apodrecido, que pode comprometer od demais. É isso que devem fazer os parlamentares brasileiros e de todas as casas legislativas ao redor do mindo que se dêem o respeito e respeitem o povo que os elegeu. . Afastar os errantes para evitar que a instituição sofra sanções judiciais ou policiais, como as que levam o Supremo Tribunal Federal a colecionar em seus gabinetes mais de uma centena de investigações e processos onde os réus são senadores e deputados.
Em nome da sanidade do meio, as casas legislativas – Senado Federal, Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas Estaduais e Câmaras Municipais – não devem proteger corporativamente seus membros acusados de crimes ou irregularidades. O aconselhável é extirpá-los (quando se tiver certeza da autoria). Assim, num tempo não muito distante, os poucos processos judiciais relativos a parlamentares deverão ser sobre seus recursos contra a punição recebida. Jamais por atos que deslustram seu mandato e emporcalham a imagem do Poder Legislativo.
Alegra-nos a disposição demonstrada ultimamente pelos parlamentares nacionais de recobrar o equilíbrio do poder entre Legislativo, Executivo e Judiciário. Nenhum dos três poderes é superior aos outros dois. O artigo 2º da Constituição, que os criou e oficializou, os define domo “independentes e harmônicos entre si”. Logo, um não deve interferir no outro mas, em contrtapartida, os três têm o dever de punir e expurgar seus membros que agirem fora do manual. Um poder que se submete ao outro não merece essa classificação e acaba perdendo tyodo o seu prestígio. Para o bem-estar da Nação, queremos Legislativo, Executivo e Judiciário pacíficos e cumpridores de suas funções constitucionais. Sem exageros, sede de poder e esbarrões aos princípios democráticos que o país escolheu como seu norte.
Que o exemplo de Georde Santos frutifique…
Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)
aspomilpm@terra.com.br
Você também pode gostar
Donos de 29 medalhas mundiais em Kobe competem na 2ª Fase do Circuito Loterias Caixa de atletismo
Fundação João Paulo II mobiliza colaboradores para doação de sangue
A expansão da mobilidade elétrica