Um motorista poaense está revoltado com o DETRAN de São Paulo, que não liberou o documento de seu carro apreendido, mesmo com a dívida paga há mais de 15 dias. Em 6 de setembro seu carro foi preso numa blitz perto da estação da Vila Matilde por atraso no licenciamento e levado para um pátio no bairro do Tremembé.
Como, além do licenciamento, havia uma pendência na Dívida Ativa, o total cobrado foi de R$5.309,08. Embora a Procuradoria Geral do Estado permita o parcelamento na Dívida Ativa, isso não foi aceito e o motorista pagou o valor total por pix há 15 dias, acreditando que esse tipo de pagamento, que é imediato, daria a liberação do documento.
Só que isso não aconteceu e o resultado é que continua a ser cobrada a diária do pátio, que ele acredita estar entre R$200 e 300 reais. O motorista está revoltado porque está pagando pátio com tudo já em dia, ninguém resolve o problema e em dezembro completam três meses que seu carro está debaixo de sol e chuva.
Para ele, pátios tinham que ser obrigatoriamente cobertos para dar aos carros a mesma proteção que eles têm em casa, no entanto são sempre precários, porque o interesse é apenas faturar. Esse valor da diária deveria ser mensal, segundo sua opinião, devido à falta de estrutura dos pátios, que mais parecem minas de ouro. E o DETRAN, ao dificultar a emissão dos documentos, acaba por ajudar esses locais.
Ainda sobre os pátios, sua opinião é que os carros deveriam ficar na cidade onde são apreendidos, ao invés de serem mandados para longe, prejudicando ainda mais o motorista. Como exemplo, citou o caso de um amigo, que teve o caminhão preso em Suzano e acabou indo para Diadema, dificultando a vida do proprietário.
O motorista protesta pela injustiça que está sofrendo e pretende levar o caso ao conhecimento do governador Tarcísio para que ele reveja o DETRAN e a Procuradoria Geral do Estado para eliminar esses abusos feitos por uma máfia que só penaliza a população.
A Notícia Precisa
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