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Ação social oferece 10 mil testes para diagnóstico de alergia a mosquitos na Baixada

O verão ainda não começou, mas os fenômenos climáticos da estação já são percebidos em certas regiões do país. Muito comuns nesta época do ano, altas temperaturas, chuvas passageiras e falta de saneamento formam o ambiente perfeito para a proliferação de mosquitos, grande vilão dos alérgicos. Pensando nisso, o Brasil Sem Alergia, projeto social que já realizou mais de 500 mil atendimentos gratuitos para o tratamento de alergias na Baixada Fluminense, vai oferecer 10 mil testes alérgicos para o diagnóstico de alergias a mosquitos. O exame será oferecido gratuitamente em todas unidades da ação social: Rio de Janeiro, Caxias, Nova Iguaçu, Xerém e Itaguaí. Para agendamento dos testes e consultas médicas, os interessados poderão enviar uma mensagem pelo WhatsApp para (21) 99374-2042 ou ligar para (21) 4063-8720 ou ainda acessar www.brasilsemalergia.com.br. Os atendimentos serão realizados de segunda a sábado, de 9h às 18h, com horário agendado.

Alergia a mosquitos

Aos nove anos de idade, Daniel Cabral sofre com alergias desde que nasceu. “Ele é alérgico a basicamente tudo. Mudança de tempo, poeira, água quente. Mas, sem dúvida alguma, as piores reações são a picadas de mosquitos”, conta o pai, Luciano Cabral de Souza. “Ele ficava com placas enormes, muito inchaço e bolas vermelhas por todo o corpo”, comenta. Depois que deu início ao tratamento na unidade de Nova Iguaçu do Brasil Sem Alergia, há cerca de um ano, os processos alérgicos diminuíram. “hoje meu filho não entra mais em crises como antigamente, percebemos que ele está com mais resistência, nunca mais apresentou aquela vermelhidão por toda a pele”, completa.

Fundador e coordenador técnico do Brasil Sem Alergia, o médico alergista Marcello Bossois alerta: “Alergia a mosquitos pode ser realmente preocupante. As feridas, que chamamos de prurigo estrófulo, coçam demais e, dependendo da reação, podem abrir uma brecha para inflamações e sérias infecções secundárias. Em casos mais graves, a alergia a estes insetos pode até evoluir para um quadro de anafilaxia”, ressalta.

Moradora do Complexo do Alemão, Ana Carolina Santiago, de 25 anos, já precisou de injeção de adrenalina por causa da alergia a mosquitos. “Uma vez eu estava em uma cachoeira e fui picada por vários mosquitos. Minha garganta fechou, meu corpo começou a inchar e precisei correr para uma emergência”, lembra. Segundo Dr. Bossois, ela teve um clássico episódio de princípio de choque anafilático.

Alérgica desde criança, Ana Carolina apresenta o nível mais alto de alergia. Paciente da unidade de Caxias do Brasil Sem Alergia, ela afirma que sua condição melhorou significativamente depois que iniciou o tratamento. As lesões diminuíram, o jeito como inflama é diferente, não fico com tantas marcas no corpo”, conclui.

A doença afeta milhões de pessoas no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 35% dos brasileiros apresentam algum tipo de alergia.

Serviço

  • Oferta gratuita de 10 mil testes alérgicos para diagnóstico de alergias a mosquitos
  • De segunda a sexta, de 9h às 18h, com horário marcado
  • Agendamento pelo WhatsApp (21) 99374-2042 ou ligar para (21) 4063-8720
  • Duque de Caxias: Rua Conde de Porto Alegre, 155, 25 de Agosto // Nova Iguaçu: Rua Iracema Soares Pereira Junqueira, sem número, Cruz Vermelha Nova Iguaçu // Xerém: Praça da Mantiqueira, 18, Centro Médico Estrela de Davi // Itaguaí: Rua Antônio Morais Menezes 134, Centro // Rio de Janeiro: Av. de Santa Cruz 1896, Realengo RJ //