A chegada de um ano novinho sempre traz a retrospectiva do que passou e os anseios esperançosos por dias melhores. No entanto, ao colocar em evidência o descaso em todas as aéreas da cidade, mas sobretudo no setor cultural fica difícil ter esperanças.
Embora as discussões acerca da Lei Emergencial Paulo Gustavo tenham se iniciado em março (sempre provocadas pelos fazedores de Cultura) e do prazo inicial para os lançamentos dos editais ter sido 30/10, praticamente nada foi feito.
Quando se trata do setor Cultural além do famoso “sem ônus para o setor público”, temos uma gestão sem comprometimento!
Aos 45 minutos do segundo tempo, com a ajuda da Conselheira Gisele Magalhães que foi procurada pela SECULT após ela ter procurado à Câmara dos vereadores preocupada com a possibilidade de a cidade ficar de fora dos recursos da PNAB (Política Nacional Aldir Blanc), o plano de ação foi enviado e foi possível garantir cerca de R$3,4 milhões de reais para investimento no setor cultural nos próximos cinco anos.
Para se ter uma ideia da gravidade no dia 7 de dezembro Poá foi incluída pelo MinC (Ministério da Cultura) na lista das cidades com desinteresse na PNAB (Política Nacional Aldir Blanc) para o qual a cidade deveria encaminhar o plano de ação até o dia 11 de dezembro, o Plano foi enviado no dia 10, mas ainda será preciso um plano anual sobre a utilização do recurso que para ser feito é obrigatório consultar a sociedade civil e setor cultural local.
Vale ressaltar que desde o fim de junho, está nas contas da cidade os recursos da Lei Paulo Gustavo que somam pouco mais de um milhão de reais. Ou seja, de nada adianta a luta, a cobrança dos trabalhadores da cultura que, por vezes, fazem muito mais do que deveriam – uma vez que não estão nos postos de comando da secretaria – se não houver o comprometimento do governo, da secult (secretaria de cultura) e dos demais secretários com as pautas da Cultura Poaense.
Existe na cidade profissionais que poderiam suprir as demandas da pasta da Cultura e que poderiam também serem contratados para ensinar o que deve ser feito.
Uma vez que a escolha do governo vigora por seus acordos políticos, que capacite então, estas pessoas para o trabalho que deve ser feito afinal, a pasta da cultura gasta mais ou menos cem mil reais por mês com folha de pagamento!
É preciso suprir com urgência as fragilidades com equipe existente na Secretária de Cultura que não cansa de provar que estar incapaz de exercer a função que precisa e para a qual foi criada.
Recentemente, a secretaria de cultura deu uma ajuda de custo para que os delegados (sociedade civil) pudessem participar da IV Conferência Estadual de Cultura. No entanto, foi incapaz de mandar sequer uma pessoa do setor público.
Ainda haverá mais dois encontros para a Conferência Estadual de Cultura (Dias 17 e 18 de janeiro). Uma semana antes acontece na cidade de Matão, o FLIGSP -Fórum do Litoral, Interior e Grande São Paulo, um dos principais eventos sobre política cultural no Estado. Mais do que garantir a participação de nossos trabalhadores da cultura nestes eventos, é preciso assegurar a discussão e implementação em nossa cidade do que neles abordado.
“A hora da Cultura é AGORA e o momento é JÁ!”
A Notícia Precisa
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