Candidata diz ter sido preterida no Miss Orquídea

A Prefeitura de Poá marcou para amanhã, 17 de outubro, o concurso Miss Orquídea na Praça de Eventos, com início às 14h30. E hoje o jornal Novo São Paulo recebeu a reclamação de uma mãe, dizendo que sua filha foi preterida na escolha das candidatas pela Secretaria de Cultura, embora tenha seguido todas as regras.
Segundo ela, sua filha Dhayne se inscreveu e foi chamada para a primeira apresentação com outras candidatas. Todas se apresentaram, mas os organizadores decidiram não escolher ninguém e disseram que no dia seguinte as dez primeiras que entregassem a documentação exigida entre 9 e 10 horas da manhã estariam classificadas para a final.
No dia seguinte, Dhayne entregou os documentos às 9h01. Ao meio-dia, estranhando não receber resposta, fez contato com a Secretaria, que disse estar avaliando, uma vez que 17 candidatas entregaram os documentos até 9h03. Somente às 21 horas, recebeu a notícia de que não tinha sido escolhida.
No outro dia, questionou o secretário Paulo Roberto Barbosa, que disse não ter sido escolhida por ter apresentado documentos em separado, foi essa a explicação. Então, ela perguntou porque a Secretaria não deixou claro como queria receber, pois os critérios não ficaram claros e porque as regras foram mudadas durante o andamento do concurso, mas ele não soube responder. Dhayne lembrou que nos concursos passados as candidatas saíam das eliminatórias nos bairros, o que deveria continuar acontecendo para não haver privilégios na escolha.

Convite retirado

A desorganização do concurso também atingiu o jornalista Aéssio Ramos Pinto, que nesta semana foi contatado pelo secretário de Cultura, Paulo Roberto Barbosa, o qual solicitou uma relação de nomes para serem jurados do concurso.
Aéssio mandou uma lista na qual não se incluiu, mas o secretário o convidou para fazer parte do júri e Aéssio aceitou, o que até foi divulgado pela Prefeitura. Inexplicavelmente, dois dias antes do concurso, o secretário retirou o convite, colocando outra pessoa no lugar. Aéssio considerou o episódio, no mínimo, uma indelicadeza do secretário de Cultura, além de ficar evidente a desorganização da Prefeitura nessa tentativa de resgatar o Concurso Miss Orquídea.

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