Durante a passeata que os comerciantes das atividades noturnas fizeram em Poá na tarde de ontem, 8 de agosto, eles expuseram sua indignação com o decreto do prefeito Saulo Souza de proibir as casas noturnas de funcionar até 4 horas da manhã; agora, elas devem encerrar as atividades uma hora da manhã.
Alegam os comerciantes que foram pegos de surpresa e não receberam nenhum prazo para se adaptar ao novo horário, que já está valendo. E também reclamaram que a Prefeitura jogou para eles a culpa do aumento da criminalidade em Poá, quando, na visão deles, a realidade é que Poá não dispõe de contingente policial nem da PM nem da GCM para acompanhar o que acontece no período noturno. No aniversário da cidade, dois rapazes foram mortos em frente a uma casa noturna, que levou a culpa. No entendimento dos comerciantes, foi uma briga de bairro que culminou em morte na Avenida 9 de Julho.
A passeata, que começou em frente ao Supermercado Semar, seguiu pela 9 de Julho até o Supermercado Soni, e subiram o viaduto até a Prefeitura para uma reunião. A Polícia Militar, a GCM e o Trânsito acompanharam de longe. Os comerciantes entraram na Justiça com uma liminar para sustar o decreto municipal, o juiz de Direito, Dr. João Walter Cotrim Machado, no final da tarde, deferiu a medida liminar para suspender os efeitos do artigo 1.o e seu parágrafo 1.o do Decreto Municipal n.o 8.741/2025, do Município de Poá, autorizando os impetrantes a manterem o funcionamento de seus estabelecimentos nós horários habituais, sem a limitação imposta pela norma, até o julgamento de mérito do presente mandado de segurança.









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