Lideranças indígenas da Bahia e de outros estados solicitaram à FUNAI a publicação do livro digital “Os Direitos Constitucionais, Federais, Humanos e Invioláveis do Patrimônio Indígena Brasileiro”, com o objetivo de conscientizar autoridades e combater o preconceito, a discriminação e as mortes de indígenas no país.
O ofício com esse pedido foi enviado há alguns meses à sede da FUNAI, em Brasília, pelo coordenador regional Aruã Pataxó, da Bahia, representando lideranças Pataxó e de diversas outras etnias.
A proposta do livro é orientar autoridades policiais, municipais e estaduais sobre os direitos dos povos originários, enfrentando a desinformação e contribuindo para o fim das injustiças sofridas pelas comunidades indígenas.
Atualmente, o livro encontra-se no setor jurídico da FUNAI, em Brasília, aguardando aprovação para publicação.
No entanto, diante dos recentes acontecimentos — como o ataque policial à Aldeia Pataxó Barra Velha, em Porto Seguro (Bahia), ocorrido neste mês de julho, quando diversas lideranças foram presas de forma violenta —, a urgência da publicação se intensificou.
A liderança indígena Tohõ Pataxó, junto com o escritor do livro digital, Dr. Awapó, e outras lideranças de todo o país, elaboraram um novo ofício que será encaminhado neste mês à presidenta da FUNAI, Joênia Wapichana. O documento cobra que o livro seja retirado do setor jurídico e publicado imediatamente no site oficial da FUNAI, como um instrumento de conscientização.
“Chega de discriminação, preconceito e mortes. Devemos ser respeitados. Somos um patrimônio cultural do Brasil”, (lideranças indígenas)
No dia 9 de agosto, celebra-se o Dia Internacional dos Povos Indígenas. As lideranças do Brasil fazem um apelo urgente:
“Não é apenas um livro qualquer. São os nossos direitos!
Oficio_Indigenas_Bahia
FUNAI, cumpra sua missão: publique essa obra.”
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