Para anunciar o lançamento do Itaquá Fest Music 2024, que será realizado nos dias 6, 7, 8, 13 e 14 de setembro, em comemoração aos 464 anos de emancipação político-administrativa de Itaquaquecetuba, que acontece no dia 8 de setembro, a empresa MP Promoções convocou uma coletiva de imprensa no dia 4 de julho no cinema do Itaquá Park Shopping.
Entre as informações repassadas à mídia, a relação de artistas já confirmados: Luan Santana, Joelma, Bruno e Marrone, Péricles, Jorge e Mateus, Zé Neto e Cristiano e DJ Maju Santana. O Itaquá Fest Music se realizará ao lado do shopping.
Estiveram presentes o prefeito Eduardo Boigues e a presidente do Fundo Social de Solidariedade, a primeira-dama Mila Prates Boigues. Além de informações sobre ingressos, troca solidária, ações sociais e patrocinadores, foram abordados os problemas ocorridos na festa do ano passado, como o difícil acesso dos motoristas ao local da festa. A organização disse que toda a logística para o trânsito será modificada para que o acesso dos veículos ocorra sem problemas.
Outra problemática foi justamente com a imprensa, que teve sua circulação proibida na festa, enquanto a TV Diário recebeu exclusividade para fazer a cobertura e entrevistar os artistas sem restrições.
Os organizadores disseram que neste ano será diferente, haverá uma sala de imprensa com café quentinho e tratamento diferenciado no credenciamento. O que os organizadores ainda não entenderam é que imprensa tem que ter trânsito livre com credencial em todos os setores. De que outra forma poderá recolher informações interessantes para seu público? Jornalistas de verdade – não os “influencers” que só querem aparecer – não querem tietar artistas nem filar café, querem apenas liberdade para fazer seu trabalho e receber transparência nas informações.
Os organizadores disseram que a festa terá custo zero para a população, sem nenhuma verba pública. Será mesmo? Isso pode valer para a montagem do palco e pagamento dos artistas, mas e os funcionários municipais que serão deslocados para trabalhar na festa, como o pessoal da Saúde, Segurança, Limpeza? Horas-extra, alimentação, transporte para todos, as viaturas da GCM, ambulâncias, bombeiros, quem paga? É a própria empresa organizadora que vai custear tudo ou é o dinheiro público?
E quanto aos marreteiros que ficam do lado de fora vendendo tudo caríssimo, pelo preço que bem entendem, sem nenhuma fiscalização? E que segurança é essa, que vem polícia de todo lugar, e os ladrões ficam roubando carros e praticando furtos?
Então, o que os jornalistas querem é transparência, respostas para esses problemas, e não um cafezinho.
A Notícia Precisa
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