Uma situação preocupante está ocorrendo em Poá: a falta de atitude da Prefeitura Municipal em relação ao aumento significativo de casos de dengue no estado de São Paulo, o que levou o governo a decretar estado de emergência para a dengue em todo o território paulista. A decisão foi tomada depois que o COE – Centro de Operações de Emergência – da Secretaria da Saúde constatou que São Paulo passou de 300 casos confirmados da doença a cada 100 mil habitantes.
Somente na capital paulista já foram registrados 45 mil casos. Os hospitais, mesmo os particulares, estão funcionando em condições contingenciais, ou seja, estão lotados e em emergência, vivendo o que chamam de “momento desafiador”. O tempo de espera está extremamente elevado e o atendimento está sendo feito pela classificação de risco, somente emergências.
A Prefeitura de São Paulo, para enfrentar a dengue, liberou 240 milhões para a contratação de mais médicos nas UBSs, compra de nebulizadores, ampliação do horário de funcionamento das AMAs e utilização de 26 drones para mapear focos de dengue em locais de difícil acesso, como telhados e terrenos baldios, onde os drones vão disparar larvicida.
Diante de uma situação tão séria, a população de Poá não está vendo nenhuma atitude por parte das secretarias competentes para tomar medidas contra a dengue.
O morador José Levino Xavier procurou o jornal Novo São Paulo para expor sua situação. Ele e mais três familiares estão com dengue, assim como vizinhos. Solicitou ajuda e orientação à Vigilância Sanitária e Ouvidoria e ninguém soube informar nada. “Não temos mais onde procurar ajuda”, disse. No seu bairro, Vila Perracine, no final da Rua Tanque Verde há muitos terrenos baldios com focos de mosquito, assim como o Córrego Tanquinho, que não recebe limpeza.
O problema da dengue não está muito concentrado nas residências, porque a população já está conscientizada do perigo que água parada representa, por isso tem o hábito de eliminar possíveis focos. O perigo está nos terrenos baldios, rios e córregos sem limpeza e nas estruturas dos órgãos públicos que foram abandonados por esta administração. Caso do Cantinho da Melhor Idade, onde há uma piscina cheia de água parada, assim como o espelho d’água da Praça de Eventos, fora as praças e outros locais públicos cheios de mato e lixo.
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