Eleição do Conselho de Cultura poaense

Depois de ter esperado muito tempo ao longo da gestão do prefeito Gian Carlo, até que enfim foi realizada na segunda-feira passada (15/12), no Centro Cultural de Poá Dr. Turíbio Ruiz, a eleição do Conselho de Cultura para escolher os membros que representarão a sociedade civil durante o biênio de 2021 a 2023.

O secretário de Cultura Júnior da Locadora, apesar de ter feito um chamamento democrático para a escolha dos conselheiros, deixou a desejar no tocante ao prazo para que os candidatos pudessem apresentar suas propostas aos interessados com direito a voto. Foi muito em cima de um dia para o outro. Isto prejudicou alguns candidatos que sequer tiveram tempo de mostrar suas propostas e, em contrapartida, privilegiou certos grupos que já vem trabalhando nesse sentido.

Fora isto, o que aconteceu foi muito bom para a classe envolvida na cultura do Município. Demonstra um avanço e agora poderão reunir condições para cobrar e trabalhar mais por políticas públicas culturais. Diferente de outros conselhos que não são deliberativos, apenas figurativos, como no caso o Conselho Municipal de Turismo que diz amém em tudo da administração.
A posse deverá ocorrer no dia 23 desse mês.

A formação do Conselho de Cultura é uma reivindicação da classe artística da cidade desde o início do governo Gian Lopes (PL), porém, só foi atendida após Junior da Locadora assumir o posto de Secretário da Cultura.
Foram eleitos como titulares do CMPC, dois representantes do Fórum Permanente de Cultura, dois pelas instituições não governamentais e um pelo empresariado. Para as duas primeiras vagas foram escolhidos Fernandes Júnior, o Cidão e Fílipi Lima. Pelas instituições os eleitos foram Delcimar Ferreira, representando a Associação Cultural Opereta e Giselle Magalhães, pelo grupo Fazer e Acontecer. Já entre os empresários do setor cultural houve empate e, após um acordo entre os candidatos Rubenita Ferreira abriu mão da vaga de titular para ocupar a suplência de Almir Guarinho.

Patrimônio Cultural e Orçamento da Cultura
A conservação do patrimônio cultural é de interesse público, visto que ele apresenta a história de um local e de seu povo.

Dessa forma, o Estado e a sociedade civil têm um papel essencial na formulação e execução de políticas públicas que preservem este tão valioso patrimônio.

As cidades estão no centro da cultura, pois é nela que as ações culturais de fato se manifestam.

Ao mesmo tempo, as decisões que podem interferir neste processo dependem também dos estados e da União.

Portanto, cada uma dessas esferas deve realizar investimentos na proteção no incentivo às práticas culturais.

Além disso, os conselheiros de cultura têm a função de fornecer informações para a elaboração de políticas públicas.

Cabe a eles fiscalizar as iniciativas do setor e discutir o orçamento destinado à cultura, já tão politizada em alguns munícipios, inclusive em Poá, que espera há mais de 3 anos a regulamentação do conselho, para que os segmentos culturais tenham seu espaço garantido em nossa cidade.

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