
Por Aéssio Ramos Pinto
Com a palavra os moradores de Poá, especialmente aqueles que moram em condomínios de prédios residenciais.
Está havendo muitas reclamações de moradores no sentido de que Poá, considerada uma estância, está com muita poluição sonora e as autoridades não estão nem aí. A começar pela fiscalização da Prefeitura Municipal que às vezes nem sabe o que é isto. Fora a Prefeitura, vem a Guarda Municipal que poderia dar uma força nesse sentido, mesmo porque, ela não faz uma coisa e nem a outra, aja vista, os patrimônios municipais sendo roubados e depredados a qualquer hora do dia e da noite.
Agora, quem poderia coibir os abusos dos barulhos noturnos deveria ser a própria Polícia Militar que está aparelhada para tanto. Depois do advento de enfrentamento com o crime organizado, a polícia para qualquer motocicleta que trafega a qualquer hora do dia e da noite para pedir os documentos; igualmente poderia testar os escapamentos barulhentos delas. Lógico que não são todas, mas a grande maioria não escaparia de uma multa.
Outra coisa é sabida que em todas as cidades e nesse tema é Poá que está em pauta, a Prefeitura deveria também fiscalizar as motos dos serviços de delivery. São dezenas e dezenas de entregas dos mais variados tipos de mercadorias e refeições.
Agora desde a nova modalidade de pandemia, a crise do coronavírus, fez aumentar as entregas de refeições compradas por clientes através de apps de delivery, whatsapp business ou telefone diretamente das casas. É aí que entra o chamado motoboy que é o entregador que se desloca de motocicleta par entregar diversos tipos de mercadorias, ente elas, pizza, fast-food, documentos, pagamentos bancários, entre outros.
Esta análise é para ilustrar que na estância hidromineral de Poá, uma cidade pequena de apenas 17 quilômetros quadrados, toda com áreas praticamente construídas, viraram um caldeirão de poluição sonora.
Durante a noite, dezenas de motoboys, principalmente, aos finais de semanas, cortam a cidade de cabo a rabo para efetuar as mais variadas entregas de refeições.
Durante o dia, são dezenas de carros de sons vendendo os mais variados tipos de mercadorias e de propaganda sonoras.
Até nos bairros que eram considerados suas noites mais tranquilas também são afetados por este tipo de barulho.
Quem mora em casa térrea numa determinada rua talvez não escute o barulho infernal de uma moto destas, mas quem mora em condomínios de prédios residenciais, sente na pele a noite inteira os barulhos destes menos avisados motoboys e também de outros motociclistas que não estão nem aí ou não sabem o mal que provocam na população, em especial, aos mais idosos, com doenças em seus ouvidos e a perturbação do sossego.
Reclamar para quem? Fica a pergunta para os internautas discutirem e darem suas opiniões. Lógico que tem quem goste deste tipo de barulho que pode levar uma pessoa à loucura. Dê sua opinião:
Poá é uma pequena cidade permeada em suas divisas por outros municípios que perifericamente atrasou-se nos sentidos ambiental, educacional, de segurança e saúde.
A invasão da zona leste não foi prevista sequer em planos de governo por quem se candidata e tão pouco como plano de ação por governantes, gerando muitos desconfortos à população poaense.
Será um dos principais desafios ao governo que se interessar verdadeiramente pela população