Proposta por Clodoaldo de Moraes, CEV para apurar excesso de multas na SP-98 é instaurada na Câmara

Vereador diz que situação se assemelha ao velho fantasma do radar dedo-duro, movimento que ele liderou no passado e que resultou no cancelamento de 42 mil multas abusivas

A Câmara de Mogi instaurou na sessão desta quarta-feira (16 de setembro) a Comissão Especial de Vereadores (CEV) proposta por Clodoaldo de Moraes (PL) para apurar o volume de infrações registradas pela fiscalização eletrônica instalada na altura do quilômetro 58,5 da SP-98 (Mogi-Bertioga), na Vila Moraes.

A CEV terá validade de 180 dias e os demais membros ainda serão definidos. A propositura foi aprovada por unanimidade pelos vereadores, além de receber parecer favorável da Comissão Permanente de Justiça e Redação da Casa.

O autor do projeto e presidente da CEV explica que o objetivo é acompanhar de perto a situação dos inúmeros motoristas que foram notificados por excesso de velocidade emitidas sem qualquer aviso prévio, constatar se houve abusos e cobrar providências dos órgãos competentes se comprovada irregularidades.

Segundo informações do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e da Polícia Rodoviária, o equipamento foi instalado com a finalidade de identificar veículos com documentação irregular e para coibir furtos. Mas o grande número de munícipes que procuram o gabinete do vereador em busca de ajuda tem chamado atenção.

Conforme destacou o vereador, o volume das infrações recebidas pelos condutores que transitam diariamente na SP-98, que já foi palco no passado do velho fantasma do radar dedo-duro, reforça a necessidade de redobrar a atenção. Na época, Moraes conseguiu o cancelamento de 42 mil multas emitidas irregularmente aos milhares de motoristas lesados pelo equipamento de fiscalização eletrônica.

“Assim como comprovamos no passado, existem fortes indícios de irregularidades nessas autuações feitas pelo radar do quilômetro 58,5 da SP-98. Agora com a CEV vamos até à Secretaria de Transportes do Estado e ao DER averiguar se houve ou não abusos. Precisamos considerar também que a SP-98 atravessa um perímetro urbano de nossa cidade e, portanto, atinge centenas de munícipes que trafegam diariamente pela rodovia e não contam com outra alternativa”, destacou.

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