Sob a ótica de quem viveu episódios decisivos, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes abre os bastidores da operação em “Geopolítica da Intervenção”
Quais as reais motivações daquela que se proclamou a maior operação de combate à corrupção do Brasil? Em Geopolítica da Intervenção – a verdadeira história da Lava Jato, publicado pela Geração Editorial, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes afasta as especulações e revela os bastidores sob a ótica de quem viveu alguns dos episódios decisivos da investigação.
Como advogado defensor do presidente do Instituto Lula, Fernando Fernandes foi redator e signatário do habeas corpus pelo qual obteve a decisão de soltar Lula em 2018, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre (RS). Foi também ele o relator da reclamação no STF – Supremo Tribunal Federal, que permitiu a toda a imprensa entrevistar o ex-presidente.
Princípios como estes, de liberdade e justiça, nortearam este profícuo trabalho de pesquisa, fundamentado pelo registro de documentos, links de vídeos na internet, matérias jornalísticas, processos, somados os relatos do autor, testemunha ocular dos acontecimentos.
O título da obra – Geopolítica da Intervenção – decorre da forte influência norte-americana desde o período pós-segunda guerra. Reside, aí, a questão central abordada por Fernando Augusto Fernandes: os interesses ocultos dos Estados Unidos na Lava Jato. O “Grande Irmão” merece não só um, mas alguns capítulos sobre as ações de espionagem e vigilância global, que incluem a cooperação do juiz Sérgio Moro.
A forma autoritária e em desrespeito às decisões do Supremo
Tribunal Federal não eram novas para Sérgio Moro. O juiz havia
determinado a monitoração do advogado e professor Cezar Roberto
Bitencourt para a sua defesa. Fez uma trajetória não só de cooperação
internacional com autoridades estrangeiras, mas também
de atitudes heterodoxas no Direito, a exemplo da perseguição a
advogados. (Geopolítica da Intervenção, p. 88)
Geopolítica da Intervenção traz informações fundamentais para a compreensão não somente da Lava Jato, mas dos eventos que desencadearam a instabilidade que afasta o Brasil da plena democracia. Uma obra para o leitor refletir sobre os destinos do país, no exato momento em que a operação começa a esmorecer.
Ficha técnica:
Livro: Geopolítica da Intervenção: A verdadeira história da Lava Jato
Autor: Fernando Augusto Fernandes
Editora: Geração Editorial
Gênero: Ciência Política
Acabamento: Brochura
Páginas: 448
Formato: 15×23
ISBN:978-65-5647-007-8
Preço: R$66,00 e R$44,00 (E-book)
Link de venda: https://amzn.to/31XKX13
Sinopse: Neste Geopolítica da Intervenção, livro polêmico e surpreendente, o advogado e cientista político Fernando Augusto Fernandes desmonta a história de que a Operação Lava Jato foi e ainda é uma investigação insuspeita, para combater os crimes de políticos corruptos e grandes empresários corruptores. Mas seu maior propósito foi desestabilizar o governo petista, golpear o sistema democrático, destruir a engenharia nacional, enfraquecer o programa de petróleo e gás, facilitar a pilhagem das riquezas nacionais e criar as condições para um governo liberal de direita, o que acabou resultando na eleição de um azarão e na maior crise política, econômica, social e sanitária já vivida pelo país.
Sobre o autor: Fernando Augusto Fernandes é advogado e cientista político. Nos anos 90 desvendou os arquivos sonoros dos julgamentos de presos políticos da década de 70. Vinte anos depois, por meio de dois julgamentos, o Supremo Tribunal Federal reabriu os arquivos e os tornou públicos. Com os arquivos, lançou sua tese de mestrado: “Voz Humana — A Defesa Perante os Tribunais da República” e de doutorado: “Poder e Saber — Campo Jurídico e Ideologia”. Como advogado, atuou em causas de grande repercussão nos tribunais superiores, criando jurisprudência, súmulas e precedentes extraordinários. Foi defensor — vitorioso — do presidente do Instituto Lula e redator e signatário do habeas corpus pelo qual obteve a decisão de soltar Lula em 2018, no TRF-RS, assim como da reclamação no STF que permitiu a toda a imprensa entrevistá-lo.
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