O povo sabe, mas são tantos os problemas no dia a dia de cada um, que a memória, muitas das vezes, nos faz esquecer o passado recente. Mas a imprensa livre e independente tem o dever e a responsabilidade de aguçar a memória da comunidade. O povo já não suporta mais tanta demagogia, tanta enganação e tantas promessas não cumpridas. O povo não é exigente. Quer o mínimo possível. Vaga na creche para colocar seus filhos; assistência médica digna e não essa oferecida pelos prefeitos incompetentes; obras simples, sem ostentação, porque sabe que na ostentação tem muita propina e a cidade não se desenvolve, apenas quem cresce é o prefeito e alguns secretários inescrupulosos, enriquecendo ilicitamente. Quem conhece Poá, sabe que a administração pública foi muito positiva, com prefeitos honestos, íntegros e com a atenção voltada para o interesse público. Devem ser lembrados os nomes de José Lourenço Marques da Silva; Guido Guida; Capitão Pedro Esperidião Hoffer; Idelpides Gomide; Miguel Rodrigues Comitre; José Massa; Inácio Padoan; Eduardo Carlos Felippe; Roberto Marques e Jorge Correa Alen. Homens que sem recursos, conseguiram transformar Poá, sem ostentação. Tudo dentro dos limites orçamentários e o povo, como reconhecimento os aplaudiam. Sim, porque reconheciam que era voltado para o interesse público e nunca pelos interesses pessoais. A seguir, tivemos Francisco Pereira de Sousa, o Testinha, que no afã de mostrar que seria o melhor de todos, gastou fortunas com obras faraônicas. Dentre elas, a construção de um prédio que todos insistem em chamar de Teatro Municipal, mas no lugar de espetáculos, o suntuoso prédio serve para reuniões, formaturas e outros tais, menos para a apresentação de espetaculo teatral. Um elefante branco edificado num local que não deveria nunca, ser ocupado por obra pública ou particular. A visão do prefeito Testinha deveria estar precisando de uma orientação oftalmológica, pois foi a pior coisa que poderia ter feito na cidade e naquele local. Dizem que realizou muito. É possível, mas gastou na construção de uma escola o suficiente para três escolas. No lugar de uma, poderia ter construído três. E, assim foi o seu governo: tudo faraônico, jogando dinheiro público pelo ralo e prova disso são os processos judiciais que o impede de ser candidato novamente. A seguir, por uma manobra politica, com o afastamento de Testinha, assumiu o vice Marcos Antônio Andrade Borges, o Marcos da Gráfica. Esse sim foi deprimente. Não conseguiu realizar nada de positivo. Ficou na rabeira de Testinha, prometendo a conclusão do piscinão que não ficou pronto até hoje. Tanto que terminado seu mandato, sumiu ninguém mais o viu na cidade. E, por final, o senhor Giancarlo Lopes da Silva, eleito na sombra de seu falecido e inesquecível irmão, o saudoso vereador Wellington Lopes da Silva. Em campanha, orientado por dois deputados da região, fez as promessas mais absurdas possíveis. Está chegando ao final de seu mandato sem, no entanto cumprir apenas uma de suas promessas de campanha eleitoral. Muita conversa. Muita divulgação pelas Redes Sociais da Internet, mas de prático ou positivo, nada. Só soube chorar quando perdeu a receita do Banco Itaú. E, a cidade parou. Com recursos do Governo do Estado, vai construindo a segunda alça do viaduto. Mas ninguém sabe quem vai inaugurar essa obra, pois o piscinão está parado. Assim como está parado o Balneário na Fonte Áurea. Na saúde; educação e segurança pública foram a maior decepção que a cidade já teve. O Hospital do Medina, como costumam chamar o Hospital Municipal foi sucateado, um atendimento a quem do merecimento da população. Nas escolas retiraram os seguranças que ajudavam alunos e professores, que teria evitado que professores fossem roubados. Uniformes escolares distribuídos irregularmente. Agora vem pedir o voto novamente, pretendendo a reeleição, com as mesmas promessas, mas o eleitor não é o mesmo de antigamente. Sabe o que quer e quem poderá ser melhor. De nada vai adiantar ele mesmo lançar concorrentes, como Mario Sumire e Marquinhos Indaiá, para tentar dividir o eleitorado. Que pena, conseguiram destruir a cidade de Poá. (Jonas de Mello é jornalista profissional, analista político e escreve esporadicamente para este jornal). Por Jonas de Mello
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