Comerciante protesta contra atitude do governador

O renomado comerciante poaense Desidério Sampaio está inconformado com a atitude do governado João Dória em relação ao fechamento de comércios depois das 20 horas.
Para ele, a GCM – Guarda Civil Municipal – vem realizando bons serviços no tocante a orientar os comerciantes para não abrir após o horário determinado no decreto. Neste sentido, é uma prova de que a atual gestão vem conseguindo respeito junto à classe comercial.
Aproveitando este momento, Sampaio sugere que a prefeita Márcia Bin faça com que os comerciantes donos de restaurantes e casas noturnas possam trabalhar com certas restrições: Não colocarem mesas fora dos estabelecimentos, obedecer ao distanciamento e cumprir todas as exigências.
O que a Prefeitura deve fiscalizar com rigor são os pancadões e aglomerações. “Fechar restaurantes é fácil, difícil é fechar os pancadões”, fala Desidério. Em contrapartida o governador Dória tem que melhorar os hospitais que estão sucateados e em alguns municípios não existe mais os hospitais de campanha.
Ainda sobre a pandemia Sampaio conta que no início tinha oito funcionários que trabalhavam de dia e de noite; depois, no final do ano passado ficou apenas com dois. Esse ano contratou mais quatro e agora já dispensou dois e terá que dispensar ainda mais dois. Ressalta que são profissionais que não acha em qualquer canto e não pode perder 70% do seu faturamento e achar que está tudo bem. A vontade dele era protestar lá na Avenida Paulista, mas o seu pessoal já estava trabalhando para abrir o restaurante ontem, quarta-feira 27.
A faixa defronte ao seu restaurante é para mostrar seu desagravo. Fala ainda que não é bandido e é um trabalhador. Seus funcionários quando chegam para trabalhar aferem temperatura, toma todo cuidado possível e seu restaurante é bem ventilado e higienizado, distanciamento e tudo o que manda o protocolo.
Hoje, dia 28, Sampaio participará de uma reunião com as autoridades locais, às 15 horas, num restaurante Sushi Poá de seu amigo localizado à Avenida 9 de Julho, 1411, frente ao mercado Semar.

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