Ações realizadas pela Associação Cultural Literatura no Brasil em socorro à classe artista contemplou mais de 70 artistas locais e gerou cerca de 150 empregos diretos e indiretos por meio dos recursos da lei de emergência cultural
Com a participação de mais de 70 artistas locais e o envolvimento de 150 pessoas contratadas direta e indiretamente o Festival Literário e de Cultura Urbana cumpriu as atribuições da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (Lei nº 14.017/2020) em socorro à classe artística que foi amplamente afetada este ano pelo estado de calamidade pública em função da pandemia da Covid-19.
A atividade foi realizada entre os dias 10 e 23 de dezembro pela Associação Cultural Literatura no Brasil (ACLB) em parceria com a Prefeitura de Suzano, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. A ação contou ao todo com mais de 60 horas de evento e contemplou artistas de diversos segmentos artísticos. A eles, foi dada a oportunidade de divulgar e comercializar suas produções.
No aspecto literário foram adquiridas 2.773 publicações de 15 autores no total, que foram doadas a cerca de 90 salas de leitura, bibliotecas públicas e comunitárias. Três saraus com exibições online foram realizados ainda com o envolvimento de 45 artistas.
A cultura urbana foi contemplada com a participação de 30 grafiteiros em uma intervenção paisagística numa área de 2 mil m2 do muro da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Para esta ação foram contratados inicialmente 20 grafiteiros e outros dez foram convidados a participarem da iniciativa, que contou com 27 horas de atividade.
Todas as ações contaram com a produção dos artistas Francis Gomes, Landy Freitas e Sidney Leal, sob a coordenação do escritor Ademiro Alves, o Sacolinha. A avaliação do grupo é de dever cumprido:
“Estamos exaustos, mas com a sensação da missão cumprida. Esse festival foi mais que um conjunto de ações culturais. Se transformou em um projeto cultural e social, gerou emprego e renda, gerou esperança e alegria. Os frutos ainda serão colhidos por pelo menos uns três anos”, resume Sacolinha.
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