Por Rodrigo Veríssimo
Em quem você pensa diante da urna eletrônica?
Apenas em Você, ou na Sua família ou no País como um todo?
Pode parecer estranha estas perguntas, pois parte do princípio que devemos apenas pensar em si para votar.
Estamos a poucos meses para eleições municipais, entretanto, vislumbro aqui 2022, principalmente a eleição para Presidente do Brasil.
Os opositores do Jair Bolsonaro, caso queiram ter chances grandes de arrancá-lo do Palácio do Planalto via voto popular, terão que vender a ideia de pensar no País antes de Ti na hora de votar.
Pois, muitos que votaram no Bolsonaro em 2018, o fez principalmente pensando em si, no Seu ego e mesquinhez, alguns sadicamente, ao votar Nele.
Partindo do princípio que a atual pandemia já estará erradicada em 2022, Bolsonaro tende a fortalecer até a esta data, caso Ele consiga perpetuar o atual Auxílio Emergencial, com outro nome e forma de financiamento.
O atual Presidente já notou que os 600 reais tem feito ser mais popular e mais aceito nos Estados mais pobres do Brasil, voto que Ele não teve em larga escala em 2018.
Bolsonaro visivelmente quer se reeleger. Se esta eleição fosse em 15/11/20, pode se afirmar que Ele teria hercúleas dificuldades, atendo-se apenas os problemas causados pela COVID-19, com o desgoverno Dele neste problemão.
Contudo, em 2022, a eleição ocorrerá antes da Copa do Mundo naquele ano, que tem início programado em 21/11/22 no Catar.
Assim, aquela máxima que o Brasileiro médio só pensa na eleição depois da ‘Copa’ não valerá, o que antecipará o debate eleitoral.
Outro fator atual, que beneficia Bolsonaro, é a ausência do horário político fora do período eleitoral, com aqueles programas as quintas-feiras 20h30 em rede nacional na TV. Pra mim, é um erro que tem que ser corrigido; estes programas tem de voltar o quanto antes.
E está ausência televisiva faz com que Bolsonaro passe incólume de ataques mais elaborados na oposição ideológica, à esquerda.
Além disso, caso houvesse estes saudosos programas partidários fora da eleição, o Presidente, imagino, teria que se filiar o quanto antes a um partido já existente ou agilizasse o ‘Aliança Pelo Brasil’ pra ontem; ou ainda permanecido no PSL.
Viu como estes programas partidários fazem falta?
Até para a oposição ao Bolsonaro ajudar a população com estes possíveis programas de TV, a pensar no próximo antes de Ti no voto; passar a ideia da situação do País como um todo voltado para a coletividade em detrimento da individualidade. Convencer a pensar o Brasil antes de Ti no voto.
Uma nação é a soma de interesses coletivos através das individualidades existentes no dia-a-dia.
A COVID-19 é prova disso. Não basta me proteger, o próximo há de ser fazer o mesmo.
Mascararmos pro Coronavírus não basta, até pra não mascararmos os grandes problemas nacionais diante da urna eletrônica, neste caso reelegendo Jair Bolsonaro.
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