Enquanto média estadual nos últimos dias foi de 59%, índice do Alto Tietê ficou em 50% Orientação do Centro de Contingência do Coronavírus é que indicador fique em 70% para evitar colapso do sistema de saúde.
As cidades do Alto Tietê voltaram a registrar queda no índice de isolamento social. De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, a média dos municípios do Alto Tietê ficou abaixo da estadual nos últimos dias.
Enquanto o índice do Estado ficou em cerca de 59% o do Alto Tietê foi de 50%. “A gente precisa trabalhar esse isolamento social no Alto Tietê como um todo”, reforça.
Segundo os últimos dados divulgados pelo governo do estado, referentes à terça-feira (14), os percentuais ficaram entre 53% e 57%. No domingo (12), as cidades de Itaquaquecetuba e Arujá haviam chegado a ultrapassado 67%.
Segundo o Centro de Contingência do Coronavírus, na capital, o ideal é que 70% da população esteja em casa, para controlar a disseminação do vírus e evitar um colapso do sistema de saúde.
Cinco municípios do Alto Tietê já estão no monitoramento diário do governo do estado.Isolamento social nas cidades do Alto TietêApenas cidades que estão sendo monitoradasDados em percentual36365757515162626363676755555555555559595656616152525353393959595858616158586363ArujáFerrazItaquaquecetubaMogiPoáSuzano05/0321/0330/0305/0411/0412/0413/0414/043040506070Fonte: Governo do estado
O secretário explica que o monitoramento é feito junto às empresas de telefonia, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados, que dispõem das informações já agregadas, com o percentual de isolamento do município e de forma anônima.
“Com isso, o governo recebe a informação do município, se a pessoa se deslocou a mais de 200 metros do local em que ela reside. Essa movimentação gera este percentual, e com isso a gente consegue acompanhar quanto houve de isolamento naquele município. A gente consegue acompanhar o número de casos do coronavírus e o impacto que isso gera na rede pública”, destaca.
Vinholi informou ainda que vem pedindo a mobilização dos gestores municipais e também alertado a população sobre a importância de se isolar, porque quando o índice fica baixo é preocupante.
“No paralelo, o governo do Estado começou ontem com o sistema de orientação educativa, para os estabelecimentos que não estão respeitando a quarentena. Vai lá a nossa Vigilância Sanitária faz orientação e ajuda o estabelecimento a cumprir a regra da quarentena, para que a gente possa chegar no percentual adequado de isolamento pessoal”, instrui.
O secretário diz ainda que há diálogo diário com as prefeituras, por meio de videoconferências, e que são várias ações positivas das prefeituras para aumentar o isolamento social, sobretudo preparando a rede de saúde de baixa e média complexidade. Além disso, as informações sobre o isolamento de cada cidade são encaminhadas para as prefeituras, segundo o Vinholi.
“O modelo de quarentena implantado hoje em São Paulo ele é mais leve do que o chamado de lockdown, em que fecharia até as ruas, e isso se dá para uma situação de agravamento. Esperamos não chegar a isso, e sim superar com o modelo de quarentena adotado em São Paulo. Nós estamos avaliando até o dia 22, aferindo diariamente qual vai o número de isolamento e o número de casos impactando o nosso sistema de saúde”, pontua.
O secretário comentou ainda que o governo do estado vai abrir 80 leitos em Suzano, no hospital de campanha do município.
“É um montante de R$ 2,3 milhões, já avançando com o município. O Hospital das Clínicas também está à disposição para isso. Nós estamos avaliando o avanço dos casos para poder colocar ele em funcionamento. Todos os dias nós sentamos com os infectologistas e a nossa equipe, medimos o número de casos na região e o avanço de mais leitos. Hoje São Paulo tem um número adequado de leitos para o estágio da pandemia, avançando com boa folga para poder cumprir o impacto ainda maior, mas observando todos os dias a necessidade de mais leitos”, pontuou.
Fonte: g1.globo.com
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